Conquista: Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos do Hospital Geral é referência no Estado; saiba mais

Atualmente, o Hospital Geral de Vitória da Conquista – HGVC – é a unidade hospitalar do interior do Estado da Bahia com maior número de captações, ocupando o 3º lugar no Estado. E é a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes – CIHDOTT –, em funcionamento na cidade desde 2007, responsável por orientar, coordenar e controlar a identificação de potenciais doadores, além de promover a captação e os transplantes de órgãos e tecidos.


A CIHDOTT do Hospital Geral de Vitória da Conquista é formada por equipe multiprofissional da área de saúde, exigida pelo Ministério da Saúde, e coordenada pela médica Edney Nascimento Matos. Fazem parte também da equipe a médica neurologista Maíra Katarina Franco, a assistente social Eloneide Pacífico Caracas, os enfermeiros José Coqueiro Neto, Luciana Miranda Soares e Luã Lima, além da secretária Vitória Silva Leite.



Desde a sua instalação em Vitória da Conquista, a CIHDOTT já fez a captação de 126 múltiplos órgãos e de 633 córneas, beneficiando assim centenas de pessoas que aguardavam na fila de transplante do Estado e também em outros centros urbanos do País.

A CIHDOTT também promove ações além de doações e captação de órgãos.

Frequentemente são realizadas palestras de conscientização em estabelecimentos educacionais e também para profissionais que atuam na área de Saúde e estudantes universitários.

O Hospital Geral de Vitória da Conquista tem como diretor-Geral o médico Geovani Moreno, diretores Clínicos os médicos Maria Teresa Barcia e Jean Meira, além de Humberto Carvalho como diretor Administrativo.

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

1- Como posso ser doador?

Para ser doador de órgãos e tecidos não é necessário deixar nada por escrito, basta avisar sua família dizendo: “quero ser doador de órgãos”. A doação de órgãos e tecidos só acontece após a autorização familiar documentada. Quando a pessoa não avisa, a família fica em dúvida.

2- Doador vivo

É qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de rim ou medula óssea e, ocasionalmente, com o transplante de parte do fígado ou do pulmão para um de seus familiares. Para doadores não parentes, é necessária autorização judicial.

3- Doador falecido

É um paciente internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que apresente caso de morte encefálica, em geral depois de traumatismo craniano (TCE) ou derrame cerebral (AVC). A retirada dos órgãos e tecidos é realizada no centro cirúrgico do hospital e segue toda a rotina das grandes cirurgias. A retirada da córnea pode ser realizada até 6 horas após a parada cardíaca.

4- Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?

O diagnóstico de morte encefálica faz parte da legislação nacional e do Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica. Um exame gráfico, como ultrassom com Doppler ou arteriografia e eletroencefalograma (EEG), é realizado para comprovar que o encéfalo não funciona mais.

5- Para quem vão os órgãos e tecidos?

Os tecidos são transplantados para os primeiros pacientes compatíveis que estão aguardando na lista única da central de transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado. Esse processo é justo, controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.

6- Após a doação de órgãos, como fica o corpo?

A retirada de órgãos e tecidos segue todas as normas da cirurgia moderna. Todo doador pode ser velado em caixão aberto, normalmente, sem apresentar deformidades.



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