Opinião: NOTA SOBRE POLITIZAÇÃO DA SAÚDE EM CONQUISTA

Assinam a nota deputados Waldenor Pereira, Zé Raimundo e Fabrício Falcão

É lamentável que o prefeito da terceira maior cidade da Bahia, Herzem Gusmão, não esteja comprometido com a saúde dos Conquistenses, sobretudo, quando as autoridades sanitárias estaduais, nacionais e internacionais, insistem que o distanciamento social associado ao uso de máscara por todos, é a melhor estratégia para conter o avanço do coronavírus e assim, poupar as famílias de ter que enterrar um ente querido.

Ele é candidato à reeleição e está fazendo política partidária, quando o momento é de trabalhar e salvar vidas. Bravateia nas entrevistas para os veículos de comunicação, ao dizer que Vitória da Conquista não recebeu nenhum apoio do Governo do Estado. Pior: desconhece os mecanismos e fluxos financeiros da saúde.

Se fosse um gestor competente, teria perguntado aos seus auxiliares sobre a deliberação em 27 de março, ocorrida em pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que envolve representações dos secretários municipais de saúde da Bahia e do Governo do Estado, com o apoio da UPB. Nela, os recursos seriam centralizados no Governo do Estado, exceto aqueles municípios que se consideravam aptos a assumirem integralmente as ações de combate ao coronavírus, incluindo contratação de leitos de UTI e centros de triagem. Apenas Feira de Santana e Salvador manifestaram o interesse de ficar com os recursos e assumir a coordenação municipal. Os demais municípios terão as ações contratadas pelo Governo do Estado.

Em Vitória da Conquista foi contratado o Hospital das Clínicas de Conquista, que terá 20 leitos de UTI e 20 leitos de enfermaria, com custo mensal de R$1.440.000,00. Ao longo dos cinco meses da pandemia, O Governo do Estado investirá em Conquista mais R$7 milhões de reais apenas nessa unidade, fora o que será absorvido no Hospital Geral de Vitória da Conquista, através de emendas parlamentares.



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