Conquista: População em alerta para possibilidade de chuva forte, famílias que tiveram casas destruídas recebem assistência

Na quinta-feira (02), a Defesa Civil enviou engenheiros para realizarem perícia nas casas que sofreram danos. Os peritos analisaram as condições físicas e estruturais das edificações e constataram que foram atingidas 21 edificações (19 residenciais, 01 escola e 01 garagem particular de ônibus), das quais 17 residências tiveram a sua cobertura arrancada, além de ruptura parcial de paredes, sendo que, em 04 delas, não há possibilidade de habitação, por terem o telhado sido atingido em proporção maior.

Diante dessa situação diagnosticada, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) foi acionada e enviou, na manhã desta sexta-feira (3), equipes técnicas para visitar as famílias e levantar informações sobre as suas principais necessidades, a fim de buscar as políticas públicas que melhor possam atendê-las.

“O objetivo é justamente compreender, nessas famílias, as circunstâncias, as pessoas envolvidas e a rede de apoio, tanto da comunidade, quanto da família e da rede pública também. A partir do momento em que nós nos reunimos ontem, chamamos os técnicos do Cras da zona rural e os técnicos do Creas Central, justamente para conversar e acompanhar essas famílias no que diz respeito a essas políticas de assistência social”, explica Vanessa Severino, coordenadora de Proteção Social Especial.

Uma das famílias que teve prejuízos com as fortes chuvas foi a de Gileno Pacheco e sua esposa, Maria Aparecida. Com os ventos que acompanharam a tempestade, a casa em que eles moram com os dois filhos pequenos foi completamente destelhada. “A gente ficou no desespero, não podia sair porque o vento tava muito forte, com relâmpagos e caindo raios, e a gente não podia fazer nada. Deus abençoou que em uma hora, uma hora e vinte, passou; mas foi um terror”, conta Gileno.

Por sorte, os filhos do casal, de 3 e 4 anos de idade, não estavam na casa no momento da chuva. Agora, eles estão instalados em uma casa cedida por um vizinho, onde conseguiram abrigar móveis e eletrodomésticos que salvaram da chuva. Foi lá que eles receberam a psicóloga e a assistente social da Semdes para uma conversa sobre os danos registrados e atualização cadastral.

Para os próximos dias, a previsão é de que haja mais chuva e rajadas de vento. Por isso, a Secretaria de Educação disponibilizou a Escola Municipal Francisco Antônio Vasconcelos e a Semdes a estruturou com colchões e cobertores para acesso da comunidade em caso de necessidade. A escola servirá como base para abrigar todos aqueles que se sentirem ameaçados em suas casas, em caso de novas chuvas.



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