A Polícia Civil do Distrito Federal informou, nesta quinta-feira (5), que suspendeu as buscas pelo corpo de Bernardo Marques Osório, de 1 ano e 11 meses. O menino foi levado pelo pai de uma creche na Asa Sul. Para os investigadores, o suspeito mentiu sobre o local que teria deixado a criança.
O delegado Leandro Ritt, que investiga o caso, afirmou que vê indícios de que o servidor público Paulo Roberto de Caldas Osório “quer perpetuar o sofrimento da família”.
O servidor público foi preso nesta segunda-feira (2), na Bahia, e, segundo a polícia, confessou ter matado a criança. Ele disse ainda que deixou o corpo do filho em um matagal na beira da BR-020, a mais de 400 km de Brasília. O homem entrou em contradição sobre as características do local.
“O autor já havia informado que o corpo estaria à beira da estrada, em região de capim alto. Verificou-se, durante a averiguação, que o local percorrido era região de produção de soja e que havia poucos pontos, à beira da estrada, que condiziam com a informação”, informou o delegado em nota.
As buscas foram feitas em toda a área de 100 km delimitada pelos investigadores, com o uso de helicóptero e policiais na beira da estrada. Contudo, a Polícia Civil concluiu ainda na quarta-feira, o suposto cadáver não estaria na região.
Ainda antes de concluir as buscas no local informado por Paulo, na quarta-feira, a polícia já destacava que o homem falava sobre a morte da criança sem emoção, além de demonstrar raiva pela família.