Waldenor e Zé Raimundo rechaçam proposta do Governo Federal de extinguir municípios

A extinção de municípios com menos de 5 mil habitantes e baixa arrecadação, proposta pelo governo na PEC do Pacto Federativo, foi rechaçada pelos deputados Waldenor Pereira ( federal) e Zé Raimundo (estadual), que atuam especialmente no Sudoeste baiano. Nesta região se situa Maetinga, um dos que eles apoiam politicamente, incluído na lista dos ameaçados de sumir, a julgar pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam uma população pouco acima de 3 mil habitantes. Porém, o cadastramento do Sistema Único de Saúde (SUS) registra mais de 7 mil, assegura o prefeito Edcarlos Oliveira.

Zé Raimundo protestou no seu Twitter, repudiando a proposta, que considera confusa e ruim para a população brasileira. Sobre a ameaça de extinção de municípios, contida na PEC, manifestou: “Solidarizamos com os prefeitos e municípios baianos que podem ser anexados a outros com pacote da maldade Bolsoguedes, dentre os quais a nossa querida Maetinga, onde dados do IBGE não batem com número de habitantes cadastrados pelo SUS”. Além de Maetinga, conforme as projeções populacionais do IBGE, outros nove estariam ameaçados de extinção na Bahia: Catolândia, Lafaiete Coutinho, Lajedinho, Lajedão, Ibiquera, Dom Macedo Costa, Contendas do Sincorá, Aiquara e Gavião.

Em discurso no plenário da Câmara Federal, o deputado Waldenor Pereira foi enfático: “Essa medida mostra, mais uma vez, que a política econômica de Guedes (Paulo Guedes, ministro da Economia) é voltada sempre a punir os que ganham menos em detrimento daqueles para quem eles governam, os muito ricos”, protestou. Ele acusou o Governo Bolsonaro de impor políticas antinacionais, entreguistas, antidemocráticas e extremamente autoritárias, que põem em risco a soberania nacional, os direitos do povo e a sua liberdade, reduzindo salários, comprometendo investimentos na saúde e educação, extinguindo 1.053 municípios brasileiros e também 280 fundos públicos para pagamento da dívida pública, o que só interessa ao mercado financeiro e aos grandes bancos privados.



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