Opinião – Um novo anel rodoviário: questão de prioridade

Por Ivan Cordeiro

É do senso comum que a mobilidade urbana deve ser tratada com prioridade na gestão pública. O trânsito das cidades está cada vez mais congestionado e as vias com grandes engarrafamentos acabam dificultando o ir-e-vir das pessoas. O intenso tráfego de veículos tornou-se um sério problema nas cidades de grande e médio porte.

Por isso, o gestor público deve articular alternativas para tornar o trânsito mais ágil, eliminando o fluxo pesado presente em boa parte do sistema viário. Assim, melhora a qualidade de vida da população. Aqui em Vitória da Conquista, por exemplo, o Anel Rodoviário Jadiel Matos nasceu com essa proposta, de desviar o tráfego do interior do perímetro urbano e interligar com agilidade vários pontos da cidade.

Vale lembrar que, como deputado federal, Coriolano Sales teve participação fundamental na construção do Anel Rodoviário de Vitória da Conquista, inaugurado em 2002, possibilitando naquela época a expansão ordenada da cidade para várias direções. O pensamento centrado no desenvolvimento urbano precisa permanecer inspirando novas ações, tendo em vista que a cidade é dinâmica e cresce dia a após dia gerando novos desafios.

Chegou a hora de pensarmos em um novo anel rodoviário. O que temos hoje já está praticamente dentro da cidade, perdendo, por isso, a sua finalidade inicial. A demarcação de um novo espaço geográfico vai depender necessariamente da criação de um marco regulatório estabelecendo as regras para o planejamento, execução e funcionamento desse novo anel rodoviário. Olhar para as demandas do presente ajuda a construir uma nova cidade no futuro. Não podemos parar no tempo. Afinal de contas, Conquista precisa andar pra frente.



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