Conquista: E o amor acendeu a fogueira da homenagem a Rodrigo Tavares

Por Lila Flores Seixas – Professora

Ontem, 6 de julho de 2019, no tradicional bosquinho do Boréu, ao entardecer, foi acesa uma fogueira em homenagem a Rodrigo Tavares, na intimidade chamado por todos de Negão. Tendo chegado cedo, quando estava por lá apenas Gabriel Souto, amigo-irmão de Rodrigo, terminando de armar a fogueira e catando uns gravetos para acender o fogo, vi a comunidade ir se reunindo aos poucos, enquanto a tarde caía. Um tom de solenidade e ternura pairava no ar, enquanto aos poucos as amigas e os amigos iam se chegando, se abraçando, os cumprimentos e as palavras de afeto fazendo transbordar a presença doce e alegre de Rodrigo, nosso samurai da mais fina estampa. Banquinhos, tapetes e tecidos iam aos poucos formando um círculo, no centro do qual iam sendo depositadas flores e velas em volta da fogueira, abraços, encontros, memórias compartilhadas, sorrisos e lágrimas, pois assim é a vida. As crianças e suas algazarras faziam lembrar a todos o quanto Negão se entendia bem com os pequenos, ídolo completo da meninada. Rodrigo era um ser iluminado, que percebia, considerava e dialogava com todos, sobretudo com aqueles que no geral sequer são percebidos: crianças, idosos, animais… quanta atenção sempre lhes foi dada por ele!

A chegada da família de Rodrigo foi o momento de acender a fogueira. Sua mãe, suas irmãs e sua tia conduziram o pequeno ritual, imenso em afetividade,
calor e paz. Sua avó também esteve presente. A partir de então, todos os símbolos de comunhão circularam entre os presentes, numa solene e emotiva demonstração de gratidão, amizade e alegria, na melhor frequência do amor, irradiado por Rodrigo.



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