Piloto de táxi aéreo clandestino é detido em aeroporto após pousar avião com Claudia Leitte a bordo

O piloto de um táxi aéreo clandestino, que transportava a cantora Claudia Leitte, foi detido pela Polícia Federal, na última semana, após pousar com a artista no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), tanto o piloto, identificado como Ernani Luiz Assis Figueiredo Campos, quando o copiloto, que não teve a identidade divulgada, não tinham habilitação para pilotar o tipo de aeronave usado no transporte da cantora.

G1 entrou em contato com a assessoria da Polícia Federal, para saber se piloto e copiloto ficaram presos, mas não foi respondido pela PF.

O caso ocorreu no dia 7 de abril. A aeronave havia partido de Maringá (PR). Conforme a Anac, o plano de voo do avião estava fraudado, com números de habilitação de outros pilotos que não estavam no voo.

A aeronave, de matrícula PT-LDY, pertence ao operador BHZ Transporte Aéreo e Locação de Aeronaves Ltda. O G1 tentou falar com a empresa, mas não conseguiu até a publicação desta reportagem.

Em nota, a assessoria de comunicação de Claudia Leitte informou que a artista não possui qualquer relação com o piloto, e que ela não compactua com qualquer irregularidade que a empresa para qual ele prestava serviço tenha cometido.

Esta é a segunda vez que Claudia Leitte se envolve em situação de táxi aéreo clandestino. Em outubro de 2018, a aeronave que iria transportar a cantora e o marido, o empresário Márcio Pedreira, foi interditada pela Anac, em Salvador, após denúncias. Na ocasião, o piloto e o copiloto da aeronave também tiveram as habilitações suspensas.

Na época, a Anac informou que foi constatado que a empresa dona da aeronave não possuía autorização para prestar serviços de táxi aéreo e, portanto, o avião não poderia realizar transporte remunerado por não garantir as condições necessárias de segurança desse tipo de operação.

Em contato com o G1, na época, o dono da aeronave, o empresário Wallysson Henrique, disse que não presta serviço de táxi aéreo e que estava dando uma espécie de carona a Claudia Leitte, com quem tem relações comerciais.

Wallysson informou também que a aeronave está em nome de uma empresa agrícola dele, mas que pode ser usada para fins pessoais, e que não houve pagamento para o transporte da cantora e dos outros passageiros.



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