Vitória da Conquista é representada na operação Brumadinho

Um jovem conquistense é convocado pelo Governos Federal e de Minas Gerais e também pela embaixada de Israel para ajudar a tropa de soldados de Israelitas na Operação Brumadinho.

Rafael de Castro Alves tem 19 anos e apesar de pouca idade, já registra uma experiência internacional na vida acadêmica e profissional. Esse garoto de Vitória da Conquista escolheu ser diplomata e está cursando o segundo ano de Relações Internacionais, em Minas Gerais.

Antes de ingressar na faculdade, cursando O Ensino Médio, morou um ano no México onde estudou e aprimorou dois outros idiomas, além do Português, fala e escreve fluentemente o Inglês e o Espanhol.

No seu primeiro ano de faculdade, ano passado, através de intercâmbio, ministrou aulas de Inglês e Espanhol, num projeto de voluntariado para argentinos de Córdoba. Por causa da sua fluência e domínio da Língua Inglesa e pelo seu perfil de voluntariado, Rafael foi convidado pelos Governos Federal e de Minas Gerais e pela embaixada de Israel para recepcionar os israelitas na operação Brumadinho, como tradutor. Ele está acompanhando as ações de resgate ao lado do Exército de Israel, que veio ajudar na localização das vítimas, de dia e de noite.

Rafael se emociona ao mostrar a farda de soldado que recebeu para usar durante as operações. Ele diz que, para além da experiência como estudante de Relações Internacionais, se sente honrado e com sentimento pátrio de dever cumprido, servindo à nação e atenuando o sofrimento das famílias vítimas do terrível acidente que sequer sabem onde estão os corpos dos seus queridos.

Rafael é orgulho para as famílias conquistense e para seus pais que sempre vislumbraram esse perfil de doação e de cidadania quando ainda criança. Para o primo, Isaac Soares, neto do Soldado Combatente, Edson Soares, que foi pro front na II Guerra Mundial,  orgulho do primo, externa a importância deste momento na vida de Rafel, exemplo para toda a família. Isaac que enfrentou um grande momento de crise com um câncer raro de testículo e que também foi soldado, servindo o exército durante um ano, avalia que esta será uma experiência que Rafael jamais esquecerá, “a guerra é um aprendizado para vida, para o resto da vida”, finaliza Isaac.

Fonte: Rossane Comunicação



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