Urgente: Um dos líderes do esquema de pirâmide ‘D9’ foi morto e teve corpo carbonizado

Mais de dois meses após o crime, a Polícia Civil de Santa Catarina esclareceu a morte de um empresário gaúcho apontado como líder de esquema de pirâmide financeira e prendeu os suspeitos do crime. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (23) pelos agentes catarinenses.

Márcio Rodrigo dos Santos, natural de Sapiranga, foi encontrado carbonizado dentro do próprio carro, um Audi A4, em setembro deste ano. Conforme o delegado Vicente Soares, o motivo para o homicídio seria o prejuízo que teria causado às vítimas de um suposto esquema de pirâmide financeira.

Santos era o responsável pela empresa D9. A Polícia Civil da Bahia, onde tinha sede, aponta que as vítimas foram lesadas em cerca de R$ 200 milhões.

Dois suspeitos do assassinato estão presos temporariamente. Um deles foi detido em Passo de Torres, em Santa Catarina, na terça-feira (20), e outro em Torres, no Litoral Norte, em outubro. A Polícia Civil não descarta o envolvimento de outras pessoas.

 

Os dois criminosos teriam atraído o empresário para uma emboscada, usando como desculpa uma reunião com investidores. Na mesma noite da suposta reunião, teriam assassinado o empresário e colocado fogo no carro com o corpo dentro.

Embora a perícia não tenha confirmado que o corpo é de Santos, para a Polícia Civil há  elementos suficientes que dão certeza de que ele é o homem morto.

Pirâmide financeira

esquema de pirâmide financeira foi desarticulado em agosto de 2017. A empresa D9 Clube de Empreendedores iniciou suas atividades na Bahia, e para disfarçar a natureza do negócio fraudulento, simulava uma operação de marketing multinível, vinculando o negócio à suposta venda de cursos de trading esportivo.

As vítimas eram convidadas a investir dinheiro com a promessa de rendimentos que chegariam a até 300% do valor aplicado. A quantia seria convertida em moeda virtual para render mais, e depois seria revertido novamente em real.

No Rio Grande do Sulo Ministério Público denunciou 23 pessoas pelo crime, entre elas o empresário Márcio Rodrigo dos Santos, que seria líder e responsável por cooptar vítimas na região do Vale do Sinos.



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