Repórter da Record é preso por dirigir bêbado e atropelar três pessoas

Um repórter da Record de Brasília foi preso no último domingo (23) após um acidente de trânsito.

Paulo Vitor Gomes, conhecido popularmente como Tatuzinho, estava bêbado e acabou atropelando três pessoas, dentre elas um agente do DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

Mesmo com o impacto, nenhuma das vítimas se feriu gravemente. Elas foram encaminhadas ao hospital, mas já receberam alta e passam bem.

De acordo com o Notícias da TV, Paulo perdeu o controle de seu carro após tentar fugir de uma blitz da Lei Seca.

O plano não deu certo e ele acabou capotando seu automóvel, atingindo as três pessoas e mais cinco carros.

Encaminhado ao Instituto Médico Legal, o jornalista foi submetido a um teste de alcoolemia que constatou embriaguez.

Ele foi encaminhado a uma delegacia, mas pagou fiança de 3 mil e foi liberado no dia seguinte.

De acordo com a Polícia Civil, o profissional foi autuado por “embriaguez ao volante em concurso com lesão culposa”.

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Repórter do Balanço Geral é muito conhecido em Brasília

Paulo Vitor Gomes é um nome bastante conhecido localmente. Ele é repórter do Balanço Geral e há dois anos e também faz reportagens para o Cidade Alerta, além de apresentar o Record nas Cidades aos sábados.

Segundo o advogado do jornalista, Mauro do Nascimento, Paulo ficou nervoso com a blitz e acabou perdendo o controle de seu automóvel.

Um processo está em andamento e o profissional assinou um termo se comprometendo a não deixar o Distrito Federal enquanto a ação estiver aberta.

Como é uma figura pública e possui residência fixa, o juiz aceitou seu pedido de liberdade provisória mediante o pagamento da fiança.

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Procurada, a Record Brasília disse que suspendeu Paulo do trabalho. Além disso, enviou um comunicado.

“Fomos surpreendidos e ficamos perplexos com este grave acidente envolvendo o repórter Paulo Vitor, conhecido como Tatuzinho. Poderia ter sido uma tragédia muito maior. Acreditamos na Justiça e esperamos que nosso repórter responda pelos seus atos em um processo isento e duro. E, com isso, repense a maneira de como usa um automóvel”.

Paulo, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre o fato. Segundo amigos próximos, ele está arrependido e sabe que sua ação foi errada, mas está ciente que uma pessoa de bem.



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