Bahia: Preso em operação contra a pornografia infantil armazenava vídeos com cenas de sexo com crianças de 1 a 5 anos; ele foi identificado

Um homem preso na Bahia durante a operação nacional Luz na Infância 2, deflagrada nesta quinta-feira (17) para combate à pornografia infantil em 24 estados e no Distrito Federal, armazenava na casa onde mora vídeos com cenas de sexo com crianças de 1 a 5 anos. A informação foi divulgada pela Polícia Civil.

O suspeito, identificado como Ugênio Figueiredo Barros, 44 anos, foi localizado no município de Alagoinhas, onde trabalha como gerente de produção em uma empresa de bebidas.

Ele foi levado para Feira de Santana, onde reside. No imóvel, a polícia disse ter encontrado vasto material pornográfico, além de duas pistolas, munição, cocaína e maconha. Na casa dele também foram apreendidos bonecas infláveis, sendo uma delas com características infantis.

Conforme a Polícia Civil, os vídeos pornográficos de sexo com crianças foram encontrados armazenados em computadores, celulares, CDs e pen drives. O suspeito segue preso em Feira de Santana, conforme a polícia.

Operação

Do total de flagrantes na Bahia, sete foram realizados pela Polícia Civil da Bahia (PC-BA), sendo quatro em Salvador, um na Ilha de Itaparica e dois em Camaçari, na região metropolitana. Os outros três foram presos pela Polícia Federal, que não informou onde foram feitos.

No total, 31 mandados de busca e apreensão foram expedidos na Bahia, sendo cinco cumpridos pela Polícia Federal, em Salvador e Alagoinhas; e 26 pela PC-BA, em Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Poções, Camacã, Ilhéus, Itagimirim e Ilha de Itaparica.

Na capital, os mandados foram cumpridos nos bairros de Vila Laura, Imbuí, São Marcos, Pau Miúdo, Canabrava, Pituba, Tancredo Neves, Ondina, Paripe, Liberdade, Nova Brasília de Itapuã, Castelo Branco, Pernambués, Plataforma, Boca do Rio, Barbalho, Fazenda Grande IV e Brotas .

A Polícia Civil ainda realizou, ao menos, 20 conduções de pessoas até as delegacias baianas. Essas pessoas, segundo a PC-BA, não são consideradas presas. Elas ainda prestarão depoimento.

Os envolvidos devem responder pelo crime do artigo 241-A da Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), que prevê penas de 3 a 6 anos de reclusão e multa.



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