Uma semana após o desaparecimento da médica Jaqueline Colodetti, de 50 anos, a família já perdeu as contas de quantas ligações, mensagens e e-mails foram enviados na tentativa de encontrar novas pistas sobre o paradeiro dela. Ainda não há novidades concretas.
Enquanto sobrinhos da cardiologista estão responsáveis pela divulgação do caso nas redes sociais, outros familiares viajaram para a Bahia, onde há pistas de que ela foi vista pela última vez.
O desaparecimento completou sete dias nesta terça-feira (10). A última informação que a família recebeu foi no domingo (9). Um caminhoneiro fez contato e contou que deu carona para a médica na cidade de Planalto, na Bahia.
“Ele disse que deu carona para ela de Planalto até Poções. Contou que ela estava muito confusa, que não sabia para onde ela queria ir, e que ela só queria seguir”, contou a sobrinha Elizabetta Colodetti.
Sem nenhuma novidade desde então, a família agora cogita a possibilidade de que a médica esteja em qualquer lugar do país. Por isso, sobrinhos de Jaqueline tem se dividido entre a divulgação do caso nas redes sociais e as buscas através da internet e do telefone.
“Entramos em contato com Ongs, grupos de caminhoneiros, assistentes sociais, prefeituras. Já enviamos infinitas mensagens. Quando a gente consegue um mailing [lista de contatos] de alguma coisa na cidade, a gente manda para todos de uma vez”, disse a sobrinha Raíza Colodetti.
Oito familiares de Jaqueline estão na Bahia. Por conta própria, eles têm rodado pela cidade de Poções em busca de novas informações, conforme explicou o irmão de Jaqueline, Carlos Fernando Colodetti, que está com o grupo.
“Há indícios de que ela passou por essa região, mas a gente não sabe qual o rumo que tomou. Existem várias hipóteses. Estamos checando onde tem algo mais preciso. Na região, as pessoas informam quem ela realmente passou por aqui. Agora temos que esperar algum novo contato”, disse.
Para a sobrinha, a falta de pistas e notícias é o que mais afeta os familiares. “O mais angustiante é o tempo que estamos sem notícia. Já faz uma semana e não sabemos quando isso vai terminar”, lamentou a sobrinha.
“Estamos com fé. Enquanto existir chance, estamos procurando. A gente acredita que vai encontrá-la”, finalizou o irmão.
Buscas
O caso está sendo investigado pela polícia capixaba com a ajuda das polícias de Minas e Bahia. A cardiologista, de 50 anos, está desaparecida desde a última terça-feira (3), quando o carro dela foi encontrado em uma estrada de chão, em Viana.
Os bombeiros começaram a procurar nas regiões Serrana e Sul do estado, mas diante da informação de que a médica estaria na Bahia, decidiram fazer uma pausa nas buscas.
Desaparecimento
A médica saiu de casa, em Campo Grande, Cariacica, na Grande Vitória, às 8h30 de terça-feira. Imagens de segurança da garagem do prédio onde ela mora mostram a cardiologista saindo para trabalhar.
A família começou as buscas e encontrou o carro da médica fechado, com todos os pertences dentro, em uma estrada próximo à ponte do Rio Jucu, entre Viana e Domingos Martins.
Moradores de um sítio da região viram a médica dentro do carro estacionado. Dois moradores contaram que ela ficou parada dentro do carro por cerca de duas horas.
Ajuda
Jaqueline tem três filhos, é loira, magra, tem, aproximadamente, 1,7m de altura, cabelos loiros e olhos castanho claros. A família pede que quem tiver informações sobre o paradeiro dela entre em contato imediatamente pelos telefones (27) 98802-6205, (27) 99989-3396 ou (27) 99909-1524.
