Prefeitura e instituições parceiras assinam carta de intenção do Palmas para Conquista

Desenvolver o programa municipal Palmas para Conquista. Foi com este objetivo que a Prefeitura Municipal assinou, na tarde deste domingo (18), durante a Exposição Conquista, uma carta na qual manifesta a intenção em firmar convênios de cooperação técnica e outras parcerias com sete organizações.

Com estes convênios e termos de parcerias, o Governo Municipal pretende criar um grupo de trabalho para desenvolver este programa, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agricultura, que busca pesquisar e divulgar as potencialidades da palma, planta tão comum na região semiárida.

“O plantio de palma em nossa região é benéfico porque nosso município tem a maior região de semiárido do estado, quase 80%. Por isso, parabenizo a Secretaria de Agricultura e o idealizador do projeto, pois o plantio de palma será a redenção para a região seca”, declarou o prefeito Herzem Gusmão.

Aprendizado – As instituições de ensino e pesquisa poderão contemplar outros objetivos destes convênios. Áreas de aprendizado e experimentação tecnológica para a cultura da palma poderão ser implantadas e capacitações e extensão rural promovidas. Foi o que afirmou o chefe do Gabinete da Reitoria da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Claudionor Dutra.

Para o diretor executivo da Coopmac, Isaque Figueira, é uma satisfação para a cooperativa ter essa cerimônia realizada durante a exposição e poder participar do programa. “Não poderíamos ficar de fora porque o que é bom para Conquista, é bom para a Cooperativa. Estaremos à disposição no que for preciso para realmente fazermos a diferença”, assegurou.

Resultados surpreendentes – Muitas dessas organizações já estão engajadas em ações que visam promover a palma. O Instituto Multidisciplinar em Saúde da Universidade Federal da Bahia (Ufba), por exemplo, desenvolve desde 2016 uma pesquisa sobre os benefícios da planta para os seres humanos e formas de preparação desse alimento.

No estande da Prefeitura, os resultados dessas pesquisas também estiveram expostos em banners – e, ao mesmo tempo, disponíveis à degustação dos visitantes, sob as formas de: suco de palma com maracujá; molho de palma com pimenta; molho verde de palma; picles; torta com recheio de palma e carne; geleia de palma com maracujá; geleia de palma com abacaxi; geleia de fruto de palma e sorvete do fruto da palma.

As pesquisas são feitas por professores e alunos dos cursos de Nutrição, Farmácia, Biotecnologia e Ciências Biológicas da Ufba. A estudante de Farmácia, Fernanda Moitinho, é um desses alunos. “Entrei no projeto, pois me interessei pela área de indústria de alimentos. E foi muito bom. A palma é uma planta comum na região, mas estamos fazendo algo novo. Então, o município vai ganhar muito com essa pesquisa que estamos fazendo”, contou a formanda.

“Eu não sabia que a palma tinha outros derivados. Achei bem inusitado, porém gostoso. Aprovei”, disse a jovem Elilian Rocha após provar a geleia de palma e o sorvete do fruto da palma. Ela e outros visitantes responderam um questionário aplicado pelos estudantes com o intuito de avaliar os alimentos produzidos a partir da palma.

O agricultor de José Gonçalves, Josimar dos Santos, já planta palma e só conhecia o cortado de palma. “Eu não sabia que se fazia suco e esses outros alimentos. Mas é bom saber, pois aí a gente vai desenvolvendo e passando isso para muitas pessoas”, comentou o agricultor.



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