Bahia: Suspeitos de ‘tocarem o terror’ em Eunápolis, em assalto na Prosegur, morrem em confronto com a PM

Três pessoas suspeitas de ligação com a quadrilha que assaltou uma empresa de transporte de valores foram mortas em uma operação da polícia, por volta das 4h30 da madrugada deste domingo (11), na cidade de Porto Seguro. Na ação, que envolveu policiais militares do 8º Batalhão, do Bope, do Graer (grupamento aéreo) e da Cipe-Mata Atlântica, foram apreendidos um fuzil, uma submetralhadora, dois revólveres, munição de variado calibre e um cordel usado para detonar explosivos. Um policial da Cipe foi baleado.

Segundo informações do 8º Batalhão, era um trabalho de continuidade às buscas aos suspeitos de envolvimento com a quadrilha que explodiu a sede regional da Prosegur, terça-feira da semana passada, no centro de Eunápolis. “Não podemos afirmar, ainda, se alguma dessas pessoas teve participação no assalto à empresa de transporte de valores, seja direta ou indiretamente”, afirmou o major Anacleto França

Conforme a polícia, a primeira investida foi em uma casa na Rua 4 de Maio, no bairro Mercado do Povo. No local, ainda segundo os policiais, havia cinco pessoas. Durante a troca de tiros, quatro conseguiram fugir, mas Guilherme Oliveira Costa Dias, 18 anos, acabou baleado e morreu. Um policial de 32 anos também foi atingido por um tiro de raspão no braço. “Neste local, apreendemos uma submetralhadora nove milímetros, um revólver e o cordel detonante”, disse o major.

Dando seguimento à operação, os policiais se deslocaram até uma mata nos fundos do bairro Vila Parracho, onde foi feito um cerco a mais cinco homens suspeitos. Houve confronto e outros dois, ainda não identificados, acabaram mortos. Foram apreendidos um fuzil calibre 556 e um revólver.

A polícia informou ainda que, durante a prestação de socorro ao policial ferido, dois pneus da viatura estouraram a passar por cima de um meio fio no semianel viário. Os policiais contam que pararam um carro que passava pela estrada e usaram o veículo para levar o colega até o Hospital Luís Eduardo Magalhães.

MÃE ACUSA POLÍCIA – A mãe de Guilherme, a operadora de caixa Aline Oliveira, de 37 anos, entrou em contato com a reportagem do RADAR 64, antes da publicação da notícia, para denunciar que seu filho já havia se rendido e, mesmo assim, foi morto. “Era suspeito. Tinha direito de ser detido e investigado. Vou procurar a justiça”, afirmou Aline, acrescentando que Guilherme era filho gêmeo. No entanto, ela diz que não presenciou a ação, que não aconteceu em sua casa. Fonte: Radar 64



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