Fim do Ciências sem Fronteiras “foi um duro golpe na educação”, comenta Waldenor

novo horizonte

Por Débora Silveira – Assessoria Parlamentar

A decisão de Michel Temer (PMDB) em pôr fim ao programa “Ciências sem Fronteiras” – ciado durante a gestão de Dilma Rousseff para incentivar pesquisas de estudantes brasileiros em universidades internacionais – tem causado muitas críticas ao governo federal, dentre elas, a do deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA), membro da Comissão de Educação na Câmara, que afirmou ser esse “mais um duro golpe contra a educação do Brasil”.

Em entrevista à rádio Câmara, o deputado comentou o episódio.

“Portanto, eu considero que a extinção do programa Ciências sem Fronteira representa um duro golpe nas ciências do Brasil. Porque, na verdade, a possibilidade de os jovens brasileiros conhecerem universidades de outros países, na minha opinião, é fundamental para que as suas experiências possam se somar positivamente na melhoria da qualidade do ensino de graduação no Brasil e, especialmente, o incentivo para a nossa juventude participar das atividades de pesquisa que geram novos conhecimentos para o desenvolvimento do Brasil”, disse o parlamentar.

O deputado baiano não foi o único a tecer críticas à decisão do governo peemedebista. O Ex-ministro da Educação do governo Dilma, Aloizio Mercadante, lamentou a atitude do “governo golpista”, dizendo que “quando denunciamos que poriam fim ao Ciência Sem Fronteiras, falaram que só queríamos criar pânico nos estudantes. Agora, confirmam o desmonte do programa”.

Para ele, a extinção do programa vai impossibilitar que estudantes de baixa renda possam estudar novamente no exterior.

“Mais uma vez, a sociedade paga pelos retrocessos e desmandos na educação. Sofrem, principalmente, os mais pobres que, em razão da renda, dificilmente terão a oportunidade de estudar no exterior, como faziam com o suporte do Ciência Sem Fronteiras”, observou Mercadante.



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