Pai diz que garoto afogado não estava caçando pokémons: ‘Nem ao menos tinha celular’

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O Arthur Bobsin, de 9 anos, que se afogou no Rio Tramandaí, em Imbé (RS), na tarde desta segunda-feira (8), não estava caçando pokémons (entenda o caso aqui). A afirmativa é de Márcio Azzi, pai de João Pedro, garoto de 5 anos que estava no barco com Arthur no momento do acidente. Um registro feito na Delegacia de Pronto Atendimento de Tramandaí dizia que o menino estaria jogando Pokémon Go quando se afogou e morreu. “Não tem nada a ver com o jogo. Nenhuma das crianças tinha esse jogo. E nenhum deles nem ao menos tinha celular. Em um momento difícil não cabe a ninguém ficar inventando histórias”, escreveu Azzi no Facebook. Os pais das crianças se disseram abalados com a situação e acompanham o velório de Arthur, de acordo com o Extra.

Segundo relatou Azzi, os meninos brincavam na beira do rio quando pegaram um barco. Por volta das 15h30, eles entraram na água e desapareceram. O menino mais novo conseguiu se salvar. Arthur se afogou e veio a óbito. Seu enterro está marcado para as 16h, no cemitério da cidade com homenagens dos escoteiros – grupo do qual era integrante. A esteticista Márcia Medeiros, amiga da família, confirmou o relato de Azzi e acrescentou que a mãe de Arthur mora no local há apenas quatro meses com outra filha e o segundo marido. Os pais do menino estão sedados. “Perder um filho já é uma tragédia e a cidade inteira está chamando os pais de irresponsáveis, mas as crianças nem tinham celular. Aquela é uma área particular que deveria estar fechada e temos que cobrar das autoridades. É triste porque a gente vira os olhos e os meninos somem”, continuou. O titular da delegacia onde foi registrado o caso, Paulo Perez, disse que a informação sobre o menino estar jogando Pokémon Go no momento do acidente foi repassada pela brigada que estava no local.  Fonte: Bahia Notícias



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