Conquista: Estudantes do colégio Adélia Teixeira ocupam prédio da instituição em protesto

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Durante todo o dia de hoje (segunda-feira) estudantes do Colégio Estadual Adélia Teixeira, em Vitória da Conquista, ocupam o prédio da instituição em protesto.

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O objetivo é reivindicar da Secretaria de Educação do Estado da Bahia,  o cumprimento de uma pauta reivindicatória de questões básicas para o funcionamento dos cursos em andamento na de ensino. “Ao mesmo tempo buscaremos dar visibilidade a toda sociedade da situação caótica em que se encontra o Adélia Teixeira no que se refere à falta de estruturas necessárias e de respeito para com o pessoal de apoio que atua nessa instituição”, informa a nota oficial divulgada pelos manifestantes.

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O protesto promete continuar. Barracas foram montadas dentro do prédio e ocupadas pelos alunos.

Confira os Principais pontos que compõem uma pauta reivindicatória:

“A falta de estágios, para que o estudante possa vir a se formar: Devido à falta de orientadores os estudantes estão impedidos de realizarem os estágios, correndo o risco de não cumprirem a carga horária exigida como prática do estágio supervisionado, o que implicará na formação e, por conseguinte na conclusão dos cursos nos prazos determinados, acarretando em conseqüências quanto ao futuro dos estudantes. – A falta de estrutura física: O CEEPS não possui estruturas físicas suficientes para se adequar a um colégio de nível técnico. Não existem laboratórios necessários para a realização de aulas praticas. – Alimentação/falta de água: O programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) implantado em 1995 que garante por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação, assistência à saúde (Inciso VII), não tem suprido a demanda fazendo com que consequentemente seja recorrente a falta de alimentos para a merenda escolar e de baixa qualidade, bem como a falta de água, uma vez que com o rodízio do abastecimento o fornecimento de água fica comprometido devido a insuficiência de reservatórios. Por outro lado constantemente há falta de funcionários ou a paralisação destes em razão do não pagamento dos seus salários pelas empresas terceirizadas contratadas pelo Estado para os serviços gerais nas escolas (limpeza, preparação das merendas, etc). Atualmente o valor repassado pela união aos estados e municípios para a modalidade de ensino fundamental, médio e educação de jovens e adultos é de apenas R$0,30 centavos por aluno, cobra-se um reajuste desse valor, visto que não atende a demanda dos alunos que precisam ser supridas, causando transtorno a comunidade estudantil e até mesmo a falta das merendas. – Desrespeitos aos direitos trabalhistas e falta de pagamento dos funcionários terceirizados: Exigimos uma solução definitiva dos problemas que envolvem os funcionários terceirizados das empresas: Sandes, Basetec e Contrate. Essa situação vem ferindo cada vez mais os direitos trabalhistas e não concordamos com esse desrespeito e essa desumanização a que são submetidos os funcionários terceirizados”.



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