Criança internada no Hospital de Base aguarda transferência para continuar tratamento

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Desde o dia 30 de junho, Anna Lis Souza, de quatro meses, está internada no HGVC (Hospital Geral de Vitória da Conquista). A criança foi diagnosticada com a Síndrome de Pierre Robin e aguarda transferência para Salvador, onde deverá receber atendimento de um médico especialista.

Segundo Sylvani Lima Souza, mãe da criança, a princípio filha foi internada na UTI do hospital para controlar a febre e uma infecção urinária, porém, havia a suspeita de que a criança tivesse outros problemas. Após passar por uma série de exames, o médico responsável pelo caso confirmou o diagnóstico da síndrome.

No HGVC, Anna Lis está internada no isolamento da pediatria. Um especialista já está sendo providenciado na capital do estado, mas, ainda assim, é necessário que a criança receba atendimento em São Paulo, uma vez que em Salvador não é possível a realização de todos os procedimentos. “O próprio médico de Salvador confirmou que seria melhor encaminhá-la para São Paulo, pois a Anna Lis terá que realizar dois tipos de tratamento e em Salvador só realiza um tipo”, conta Sylnavi.

A mãe da criança relata total descaso com a situação da filha, que já teve o encaminhamento aceito no Centrinho de Bauru, no estado de São Paulo. Ela conta ainda que, segundo a equipe do HGVC, a criança seria liberada após o controle da infecção urinária, mas Anna Lis ainda permanece no hospital. “Desde então, começou o descaso. Uma semana depois, a criança apareceu com a perna quebrada, e depois com o braço. De lá pra cá eles estão segurando a menina e não tomam providências de encaminhar para São Paulo. O hospital de Vitória da conquista não tem estrutura para estudar o caso e não faz o tratamento que ela precisa. Até hoje eles não esclareceram o que houve com a perna da criança, cada dia que passa o hospital aparece com um impedimento para não fazer a transferência para São Paulo”, desabafa.

A família vive no município de Mirante, distante 130 km de Vitória da Conquista. “Estamos tentando chamar atenção dos órgãos públicos para nos ajudar a encontrar um tratamento para minha filha. Já procuramos a assistência social e a defensoria pública, mas não obtivemos resultados. Estou em desespero, minha filha está com mais uma fratura e ninguém sabe como ajudar a resolver o seu problema, porque é caso complicado e raro, até os médicos não sabem o porque”, esclarece a mãe da criança.



Vitória da Conquista

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