Deputado Fabrício Falcão e a cultura conquistense

*Publieditorial

Por Mariana Kaoos

Olá moçada! Aqui quem vos fala é a sua jornalista de plantão, Mariana Kaoos, ligada em tudo que emerge dentro do nosso universo cultural conquistense. O papo de hoje não é indicando baladas, agitos e afins. Ele vai mais além. Digo, agora venho contar um pouco dos planos e pensamentos do meu, do seu, do nosso deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) no que diz respeito a cultura e a arte do município.

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Então, sendo assim e assim sendo, vou começar com um papo reto, deixando ele falar por ele mesmo. Segundo Fabrício, a cultura é fundamental para o desenvolvimento de um munícipio, um direito básico dos cidadãos e precisa ser encarada como política de Estado, com ações continuadas. “Nosso mandato pensa e trabalha com ações que valorizam a cultura local. Acredito que Vitória da Conquista precisa de mais espaços de diálogo entre gestão pública e a classe artística”, defende Fabrício.

Outra coisa bacana é que o mandato de Fabrício, bem como a bancada de vereadores do PCdoB na Câmara de Conquista vem acompanhando de perto a construção do Sistema Municipal de Cultura (SMC). Aquele mesmo que eu vivo falando por aqui e que pode vir a ser um importante espaço e instrumento de luta para que a cultura, configurando-se como políticas públicas, seja melhor estruturada na cidade.

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O Projeto de Lei Complementar 06/2016 que cria o sistema foi encaminhado pelo Executivo no mês de março e está em tramitação na Câmara. “O PCdoB defende a criação de ferramentas como esta que fortalece a cultura e abre espaço para a participação da sociedade civil no planejamento de políticas públicas. Nós acreditamos que é necessário um amplo debate sobre o sistema, envolvendo a população, a classe artística, produtores culturais e outros segmentos. É preciso escutar aqueles que produzem a cultura na cidade”, afirma Fabrício.

Ele defende também a criação e manutenção de espaços culturais na cidade. Por isso, vem buscando por meio de interlocução com a Secretaria Estadual de Cultura a agilidade na reabertura integral do Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima. Em audiência com o secretário Jorge Portugal, o deputado expôs a urgência para a finalização das obras de reforma do centro e se comprometeu a intermediar junto a Secretaria de Finanças do Estado a liberação dos recursos orçamentários para agilizar a reforma. Notícia boa. Sim ou com certeza?

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Questões como inclusão, emancipação dos jovens e a ampliação do acesso às políticas públicas de cultura são temas constantes no mandato de Fabrício. Resultado concreto dessa preocupação é o Programa Estação Juventude, em Conquista. O deputado indicou junto a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) a inclusão do munícipio nesse programa. O equipamento foi instalado por meio de convênio entre a União e Prefeitura Municipal e hoje desenvolve atividades que facilitam o acesso dos jovens a serviços e políticas públicas que atendam às suas necessidades. Fabrício abraçou ainda a luta pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 138/03, a PEC da Juventude, que deu origem ao Conselho Nacional, Secretaria Nacional e ao Estatuto da Juventude.

Ah, tem mais: Recentemente o deputado defendeu e votou pela aprovação do Projeto de Lei nº 21.334/2015 que reserva 60% das verbas públicas estaduais investidas em eventos como Carnaval e São João para artistas locais. Fabrício é um grande apoiador do Carnaval Cultural de Conquista, evento que vem crescendo a cada ano, com desfile de blocos de marchinha e apresentação de bandas e cantores da cidade. “O Carnaval Conquista Cultural já está consolidado como ponto de encontro de foliões de todas as idades. O nosso mandato apoia essa festa, pois acredita na importância de valorizar a cultura dos antigos carnavais e de trazer diversão à população do Sudoeste”, disse Fabrício.

Acredito que nesse ano eleitoral é importante que nós, amantes ávidos das artes em geral, fiquemos de olho em como os nossos candidatos pensam, formulam e estruturam os aspectos culturais para Vitória da Conquista. Já está posto que apenas essa política de mega eventos não agrega e nem agrada aos produtores, distribuidores e consumidores de cultura local. Nessa conjuntura incerta e insatisfatória, me utilizo daquele antigo bordão, utilizado pelos personagens do seriado Chapolin Colorado: “E agora, quem poderá nos defender?”. Os caminhos se alargam e é preciso, moçada, que fiquemos atentos a todos eles. Por hoje é só. Beijinho, beijinho. Tchau, tchau.



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