Tragédia: Autor de ataque que matou 50 pessoas em boate gay ficou revoltado com beijo entre homens, revela pai

Omar-Mateen

Apesar da polícia americana ainda não ter confirmado que o americano Omar Mateen é o autor do ataque que matou 50 pessoas em boate LGBT nos Estados Unidos, o pai dele se desculpou pelos atos do filho e disse que ele ficou revoltado depois que viu dois homens se beijando no mês passado em Miami.

As informações são da rede de TV NBC, que conversou com Mir Seddique, pai de Mateen, e se mostrou arrasado com a atitude do filho e comentou já ter presenciado comportamentos de repúdio do rapaz diante de casais homossexuais. “Ele não fez isso por questões religiosas”, justificou-se o pai do atirador indicando que o caso teria sido por homofobia. Omar é de religião muçulmana, segundo o pai dele.

“Estávamos no centro de Miami e as pessoas estavam tocando música. Ele viu dois homens se beijando na frente de sua esposa e seu filho e ficou muito bravo. Eles se beijavam e se tocavam, e ele disse ‘olha isso, na frente do meu filho eles fazem isso’. No banheiro também havia homens se beijando”, disse ao programa NBC News. A mídia americana informou que Omar havia declarado ‘admiração’ ao grupo terrorista Estado Islâmico.

Natural da cidade de Porto St. Lucie, na Flórida, e filho de paquistaneses, Mateen tinha 29 anos, trabalhava como guarda de segurança. Segundo os policiais, o atirador morava com sua irmã e o cunhado. Um banco de dados do estado da Flórida informou que Mateen tinha duas licenças de armas de fogo e uma licença de agente de segurança. As licenças iriam expirar em setembro de 2017.

Filho de pais afegãos, Omar tinha 29 anos e tinha dupla cidadania (americana e afegã). Mateen não possuia antecedentes criminais. As autoridades policiais ainda não divulgaram o nome e a origem do autor. O Itamaraty afirmou que, por enquanto, não há registro de brasileiros entre as vítimas.

Na boate Pulse Orlando tinham 300 pessoas na hora do ataque que aproveitavam a festa que tinha temática latina. O ataque de hoje é o maior massacre registrados nos EUA, desde o atentado ao World Trade Center. Hoje, acontecem em diversas cidades americanas a Parada do Orgulho LGBT.

 



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