Conquista: Cinzas do poeta centenário Clóvis Lima são espalhadas na Praça Tancredo Neves

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No fim da tarde de hoje (quarta-feira) foi realizada  a cerimônia de dispersão de cinzas do corpo do poeta conquistense Clóvis Álvares de Lima. O membro da Academia de Letras da Bahia faleceu no último dia 22 de março, aos 102 anos, em Salvador, onde foi cremado.

Atendendo ao pedido de Clóvis Lima, suas cinzas foram espalhadas na Praça Tancredo Neves. Foi na residência de seus pais, localizada na praça, que o poeta nasceu no dia 11 de março 1914, quando o local ainda era denominado Praça 15 de Novembro.

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Amigos, membros da Academia Conquistense de Letras e historiadores participaram da cerimônia.

Saiba mais sobre Clóvis Álvares de Lima

Contemporâneo de Camillo de Jesus Lima e Laudionor Brasil, participou da Ala das Letras e das Artes de Conquista e escreveu para o semanário local “O Combate”. Durante alguns anos, o literário colaborou com o jornal A Tarde, publicando crônicas e poemas na página literária. Colaborou também com as revistas A Luva, da Bahia, e O Malho, do Rio de Janeiro.

clovis lima

Avesso a publicar em livro, teve, em 1975, alguns de seus poemas, traduções do francês e versões de poemas para essa língua, reunidos num volume organizado por Antônio Loureiro de Souza, intitulado A poesia de Clóvis Lima. O mesmo ocorreu mais adiante, em outro volume, com seleção e prefácio de Cláudio Veiga.

Devido a esse posicionamento, sua produção poética encontra-se, em grande parte, publicada nos diversos números da Revista da Academia de Letras da Bahia, entidade que integrava desde 1980, ocupando a Cadeira nº 22. Clóvis Lima foi o primeiro membro da instituição a chegar com vida aos cem anos de idade. As informações são da Secom – PMVC



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