Bahia: Suspeito de matar menina em escola foi visto se limpando no banheiro; polícia oferece R$ 10 mil

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O homem apontado como suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, foi visto em atitude suspeita em um dos banheiros da escola na noite do crime, em Petrolina (PE). Segundo Marceone Ferreira Jacinto, quinto delegado à frente do caso, testemunhas presenciaram o homem, ainda não identificado, lavando o rosto e os cabelos. Um retrato falado foi divulgado nesta segunda-feira (22).

Segundo o portal NE10, o homem também foi visto durante muito tempo perto bebedouro, região indicada pela família e amigos como último local onde a garota foi vista. Vinte minutos depois ela foi encontrada dentro de um depósito morta por golpes de faca de cozinha. Até agora, ninguém da família de Beatriz reconheceu a pessoa do retrato falado.

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O perfil do assassino foi construído com base em depoimentos de três testemunhas – uma delas é a própria mãe da menina, Lúcia Mota. De acordo com a investigação da polícia, o suspeito é homem, moreno, tem cerca de 1,70 m e pesa aproximadamente 70 quilos. O homem também aparenta ter cabelos cacheados e olhos fundos.

Recompensa
A Polícia Civil de Pernambuco está oferecendo R$ 10 mil para quem prestar informações que ajude a encontrar o assassino de Beatriz por meio do Disque Denúncia. Quem souber de alguma informações deve entrar em contato pelo telefone (81) 3719-4545 ou através do sitehttp://www.disquedenunciape.com.br/.

Nenhuma imagem das câmeras de segurança flagram o momento do crime. Na época, a escola só possuía câmeras na portaria, nos corredores e nos pátios. “Infelizmente nós não tínhamos instalado as câmeras na quadra”, disse o administrador da escola Carlos André de Melo.

Desabafo
Os pais de Beatriz Angélica Mota, morta dentro de uma escola em Petrolina (PE), fizeram um desabafo após mais de dois meses de investigação sem pistas do assassino. “Esse monstro está solto na sociedade. A gente não sabe se ele vai agir novamente, com quem ou como. Minha vida parou, em todos os sentidos. Eu só penso em justiça”, disse a mãe em entrevista ao Fantástico.

Ela foi esfaqueada nos membros superiores e inferiores. “Parecia uma cena de guerra, as pessoas gritando e desesperadas. Eu perguntei: ‘cadê Bia?’. Me apontaram para uma sala, perto do bebedouro. Quando eu cheguei na porta tinha um segurança e ele disse: ‘moço, não há mais nada que o senhor possa fazer'”, conta Sandro Romilton, pai da menina.



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