Opinião: Conquista, desenvolvimento da iniciativa privada maior que o governamental

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Por José Maria Caires – Sudoeste pode Voar Mais Alto

José Maria Caires lidera o movimento ‘Sudoeste pode Voar Mais Alto’

Criou-se um enigma em Conquista que a iniciativa privada é a responsável pelo desenvolvimento de nossa cidade em detrimento dos governos, não é totalmente verdade, mas que os empresários têm feito sua parte de forma muito competente isso é real, ninguém pode duvidar, mas a contrapartida do Estado aquém do ideal tem um fator importante: É que onde o Estado não faz sua parte a crise NÃO é tão grande como a aonde a intervenção estatal é maior, resumindo em Vitória da Conquista onde a população cobra mais investimento público como aeroporto, transporte público, hospitais e essas obras não vem  e as empresas assumem e fomentam a economia quando a crise assola, os destaques econômicos gerados pelos setores da indústria, comércio e serviços destes a educação e a saúde, (quase Estado Mínimo) sofremos menos impactos, pois a sociedade conquistense teve que suprir a parte governamental com mais competência e eficiência e a crise não chega com a mesma intensidade que em cidades e regiões onde a interferência do governo é maior.

A recessão que vem acometendo o Brasil tem sido o assunto mais comentado na atualidade, enquanto o setor privado se preocupa com a retração, o governo busca alternativa para aquecer a economia nacional, Vitória da Conquista, portanto sofre menos com a crise.

Aceleração do desemprego que chegará a dois milhões de demitidos até o final de 2016, que assola o País não tem a mesma intensidade em nossa Cidade, o crescimento negativo superior a 3% de 2015 não nos parece ser igual em Conquista, a redução de consumo de energia elétrica do ano passado foi da ordem de 9% diferente daqui que não observou diminuição de consumo, mesmo com a injustificada elevação da energia elétrica como política de intervenção no setor elétrico.

Enquanto os bancos remuneram os aplicadores em torno de 10% ao ano o Governo precisa pagar 14,50% a.a. superior, portanto ao setor, exatamente para financiar os gastos públicos e incentivar empresas através de bancos públicos com taxas subsidiadas. Um perigo a vista para quem aplica nas letras do Tesouro por exemplo.

O aumento do gasto público estimado no orçamento de 2016 na ordem de R$ 90 bilhões é superior em muito ao que se pretende arrecadar com a CPMF por exemplo, daí o ajuste fiscal que não consegue gerar superávit ser bem mais maléfico pra outras cidades do que Vitória da Conquista, ainda que não estejamos imunes dos efeitos.



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