Por Alan de Kard
Lamentavelmente, tornou-se pública mais uma das chagas humanas tão frequente em todos os tempos.
Logo milhões de Juízes das causas alheias se pronunciam e estabelecem veredictos.
Em sociedades de hábitos primitivos, julga-se a Mulher em praça Pública em rito sumário e em seguida apedreja. É o homem ? É absolvido sem nenhum julgamento.
O que tem de mais avançado na sociedade em que vivemos?
Vemos pois um apedrejamento público da imagem da pobre mulher.
Equivocou-se ? É certo, porém quem de nós tem condição de Julgá-la ?
Esse fato me faz lembrar do que foi anotado no Evangelho num cena muito parecida, quando um grupo de pessoas apresentaram uma mulher adúltera a Jesus fazendo a seguinte indagação :
Mestre, eis aqui uma mulher pega em adultério , Moisés ordenava que fosse apedrejada.
E vós o que dizeis?
E Jesus respondeu: “aquele que tiver sem pecado atire a primeira pedra”. E todos arriaram as pedras e se foram aos poucos.
Então Jesus olhando para a mulher, perguntou:
-Onde estão os que te condenavam?
-se foram senhor.
E disse Jesus : -Eu também não te condeno, vá e não tornes a pecar, do contrário algo pior poderá lhe acontecer.
Se nem o maior homem que a terra teve no seu seio, não se sentiu apto a julgar, quem sou eu para fazê-lo .
Do contrário, todos o personagens desta triste história são dignos de compaixão.
Desejo do fundo do meu coração que essa mãe consiga se reerguer de tão perversa execração pública, aproveite tão dura experiência para alterar a rota de sua vida,
E que o marido traído possa, encontrar forças para Perdoar, ainda que isso não signifique continuar casados.
E que o amigo equivocado, repense sua atitude e consiga viver com dignidade.
Lembremos que cada um de nossos comentários nos faz partícipes deste problema, pois seremos julgados com a mesma medidas que utilizamos para julgar nossos semelhantes.