Sétima Arte em Destaque: The Loft – Prazeres Mortais

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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Um Bom Triller de suspense é cheio de tramas amarradas, para que prenda seu espectador durante toda a trama, para que no final o espectador consiga desvendar o mistério desenvolvido pelo roteirista. Este éo viés deste filme em questão, Estimado em 14 milhões de dólares, grande parte desses talvez para pagar alguns rostos conhecidos que estão no elenco, chegou aos cinemas norte-americanos esse ano o interessante filme The Loft.titulo que foi traduzido de forma desnecessária no Brasil como Prazeres Mortais  o filme conta de forma equilibrada um mistério daqueles que só sabemos quem é o culpado no final. Mesmo com alguns exageros e os famosos clichês dos filmes do gênero, The Loft apresenta personagens interessantes que fazem de tudo para contribuir com o clima de suspense que a história pede. A produção é uma refilmagem do suspense belga Loft (2008), que já havia sido refilmado na Holanda em 2010.

Uma mulher loira é morta e algemada em uma cama, encontra assim em um loft luxuoso no meio de uma grande cidade para nutrir os desejos de 5 amigos para suas compulsivas e obsessivas traições. Ao longo da trama, vamos conhecendo melhor a vida de todos os envolvidos, seus segredos, suas mentiras e seus impulsos. O filme utiliza o flashback para mostrar dinamismo e fazer com que o público tente resolver o quebra-cabeça que é montado aos poucos nesse inventado tabuleiro cinematográfico.

O roteiro, assinado pela dupla Bart De Pauw eWesley Strick, é bem amarrado e deve agradar a todos os entusiastas e amantes dos filmes de suspense. A composição de cada personagem merece destaque, são protagonistas bem diferentes entre si e possuem uma ótima química em cena, nos convencem. Sentimos em um grande jogo de RPG onde precisamos escolher nossos personagens e defender sua absolvição a cada novo movimento ou virada de mesa que acontece na história.Se envolvendo com todo tipo de personalidade feminina que cruzam seus caminhos, os amigos vão se expondo cada dia mais, tornando suas vidas cada vez mais sem limites.

Nesse momento, há certo exagero da história, até mesmo forçando algumas cenas mas de maneira geral o roteiro é um dos méritos do filme, não há dúvidas. A direção do belga Erik Van Looy, em sua primeira expedição no cinema norte-americano, é bem regular e tenta a todo instante jogar o público para dentro dessa trama cheia de surpresas.

 



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