Através de uma ação coletiva, englobando a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), e o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-UERJ), foram divulgados os dados relativos aos homicídios de adolescentes e jovens brasileiros. As informações apresentadas desde o fim do mês de janeiro assustam e colocam a Bahia numa posição crítica.
O estudo teve como objetivo permitir o monitoramento amplo da incidência de homicídios entre a população jovem. Através dele foi feita uma radiografia da violência contra adolescentes e jovens, sendo criado o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA). O município de Vitória da Conquista também foi destaque, figurando no ranking nacional como a oitava cidade brasileira em homicídio cometidos contra a população jovem.
Em entrevista a nossa reportagem, o advogado e gerente do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Michael Farias, analisou os dados e demonstrou muita preocupação. ” Os dados apontam para a necessidade emergencial de se discutir a gestão das políticas públicas voltadas para esse público. Vitória da Conquista precisa redimensionar sua forma de pensar e executar as políticas setoriais. O modelo que está aí está esgotado.”
Ouça a entrevista na íntegra: