OPINIÃO: “Foi, é, e sempre será amado”

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Por Malu Coutinho

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Por que morrem os amigos, entes queridos?

Mais ainda: Por que morrem em circunstâncias que a gente não aceita, como uma doença, uma agonia prolongada por demais, ou…???A saudade começa a doer, antes mesmo do último adeus. E um princípio de revolta começa a sufocar a gente, à medida que passa o tempo e ninguém responde às nossas perguntas.

Se dependesse de nossa lógica, aqueles que amamos nunca morreriam, ou no mínimo, só admitiríamos a morte para aqueles que cansaram de viver e iriam numa boa, seja para onde for… (será?)

Mas muitas vezes, isso não depende de nós! Ninguém de nós pediu para nascer e raramente, alguém pede para morrer.
Simplesmente estamos vivos porque (para quem acredita) ‘Alguém’ o quis, e morremos do jeito que morremos, porque ‘Alguém’ determina ou consente.

Poderíamos ficar revoltados contra esse ‘Alguém’ (e muitas vezes ficamos, essa é a verdade) por ter feito as coisas sem nos explicar o porquê, mas certamente diante de tanta dor e revolta, não há explicações plausíveis, nos restando acreditar que existem coisas que nossa mente jamais compreenderá, a não ser que cruze ‘a última’ fronteira.

Somos limitados demais para assumir o mistério que é viver, amar e morrer. E por isso nos machucamos.

Não se mede uma vida pelo tempo que dura, mas pelo conteúdo que leva. E sua vida foi de fato grandiosa. Foi uma honra conviver com você! Quem chora tanto a perda de um ente querido ou de um amigo, é porque ama de verdade. Eu chorei e vi no choro de seus amigos e familiares o quanto você foi, é, e será amado!

Texto em homenagem ao professor Reginaldo Pereira, docente da Uesb, extraído do perfil pessoal da autora e publicado originalmente no site da Mega Rádio



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