Uma das estudantes que fraudou sistema de cotas da Uneb trabalha no Ministério Público de Conquista

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Quatro estudantes de direito da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), campus de Brumado, distante cerca de 115 km de Vitória da Conquista, podem ser obrigados a deixar o curso nos próximos dias. Eles são acusados de cometerem falsidade ideológica. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que denunciou o grupo, os alunos fraudaram o sistema de cotas da instituição de ensino superior ao violarem os requisitos de acesso às vagas reservadas para negros e indígenas. Uma das estudantes trabalha no Ministério Público de Conquista como estagiádia.

Eles se matricularam entre os anos de 2012 e 2013 no curso de direito da instituição. Apesar de se matricularem na vaga reservada aos negros, os quatro estudantes não atendiam a um critério fundamental: se adequar ao limite legal de quatro salários mínimos de renda familiar.

O reitor da Uneb tem até 10 dias úteis para informar quais medidas serão tomadas neste caso. A denúncia, realizada pelo MP na quinta-feira (7), pede a expulsão dos alunos levando em conta uma resolução do próprio Conselho Universitário da Uneb, que determina que “os candidatos que fizerem opção expressa pelas vagas reservadas e não se enquadrarem nos requisitos estarão sujeitos a eliminação do processo seletivo ou anulação da matrícula, podendo tal ato resultar em infração penal, configurada em lei”.



Educação, Sudoeste, Vitória da Conquista

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One response to “Uma das estudantes que fraudou sistema de cotas da Uneb trabalha no Ministério Público de Conquista

  1. Isso acontece em tudo em nosso País. Como nossas leis não são cumpridas, permanecerão matriculados os envolvidos, e mais uma vez, PIZZA.!

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