Eleição para reitor na Uesb: estudantes lamentam falta de mulheres nas chapas e cobram voto universal

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Estudantes revelam que ficaram distantes dos debates e discussões

Um grupo liderado por várias entidades representativas, como Levante Popular, Marcha Mundial das Mulheres, Coletivo de Negros, dentre outros, lançou durante a eleição para reitor e vice da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) a fictícia ‘chapa 4: a estudante’.Na verdade foram inscritas oficialmente três chapas, mas a quarta foi criada de forma simbólica pelo grupo no intuito de chamar a atenção de alunos, professores e servidores dos três campi (Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga).

O movimento lamenta a falta de mulheres nas candidaturas e cobra a implantação do voto universal nas eleições.

Além disso, as entidades lamentam a falta de participação dos estudantes no processo eleitoral, alegando a falta de eventos para o alunado e até mesmo debates dos candidatos com o corpo discente.

Segundo o estudante do curso de medicina da Uesb, campus de Conquista, Samuel Cardim, a ideia da ‘chapa 4’ surgiu devido um grupo de alunos da instituição acreditar que a eleição poderia ser ‘mais politizada’.

O aluno ainda lamenta o fato dos votos de funcionários e professores terem mais validade. “Por isso vamos continuar defendendo o voto universal. Isso leva a uma certa desestimulação dos estudantes com relação a eleição de reitor e vice. Não estamos estimulando o voto nulo, pelo contrário, pois reconhecemos que existem três candidaturas de aliados históricos nas lutas por uma Uesb emancipatória”, disse o jovem.



Educação, Política, Sudoeste, Vitória da Conquista

Comentário(s)


One response to “Eleição para reitor na Uesb: estudantes lamentam falta de mulheres nas chapas e cobram voto universal

  1. Aluno NUNCA está satisfeito com nada! O interessante é que na última eleição teve uma mulher como candidata e não ganhou. Agora reclamam…
    Outra coisa: é mais do que lógico o motivo dos votos dos professores e funcionários terem mais validade. Os alunos passam pela universidade a cada 04 anos e são a grande maioria dentro da instituição. Sendo assim, poderiam eleger até um poste se eles quisessem, depois se formam, caem fora da universidade e deixam o estrago para os professores e funcionários para o resto da vida.

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