A necessidade de criar uma universidade pública para a região da Serra Geral foi debatida entre o presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos, deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB), e o presidente da União dos Vereadores da Microrregião de Guanambi e Brumado, José Carlos Latinha. Os dois se reuniram no fim da semana passada, na Assembleia Legislativa da Bahia. O colegiado irá se reunir no próximo dia 28 de março, em Guanambi, em uma audiência pública para discutir a viabilidade do projeto.
De acordo com Gomes, a região ainda é carente de uma universidade e o objetivo é suprir a necessidade de municípios como Caetité, Condeúba, Lagoa Real, Licínio de Almeida, Livramento de Nossa Senhora, entre outros, além de Brumado e Guanambi. “A universidade federal mais próxima é UFSB. Com isso, os estudantes precisam viajar quase 300 km para estudarem. Queremos discutir com a sociedade a possibilidade de mais uma universidade federal nessa região, encaminhando para a sexta em nosso estado, e dando mais qualidade e condições para os universitários. Precisamos também promover a interiorização da educação, descentralizando as grandes cidades”, reforça o comunista.
Na Bahia já são cinco universidades federais: Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Das estaduais, a Bahia tem quatro: Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Federal de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
Acho mais viável a criação de campus avançados após a instalação da UFSBA com sede em Vitória da Conquista. A nova universidade no sudoeste poderia atender cidades importantes, a exemplo de: Jequié, Guanambi, Itapetinga e Brumado. Seria mais viável.