Sétima Arte em Destaque: A Menina que Roubava Livros


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Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

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Após ter feito muitos filmes “Made for Tv” e ser praticamente um desconhecido no cenário cinéfilo mundial, o diretor Brian Percival topou o enorme desafio de transformar uma obra, que só no Brasil vendeu mais de dois milhões de exemplares, em um longa-metragem digno, pelo menos, de emoção. Com a ajuda de um trio de atores iluminados em seus respectivos papéis (Sophie Nélisse, Geoffrey Rush e Emily Watson), o diretor não só consegue realizar uma pequena grande obra como também faz o espectador sair da sessão de cinema direto para as livrarias para comprar, ou ler de novo sobre essa mágica história.

O livro é infinitamente mais detalhista, tanto em relação à história dos personagens quanto a todo o contexto mundial, tendo os nazistas em evidência. Mas isso não quer dizer que esse trabalho deixa muito a desejar. A Menina que Roubava Livros é um belo filme, onde a tática do feijão com arroz adotada deu certo. O diretor seguiu o máximo que pôde todas as linhas e ideias de Markus Zusak e transportou para as telonas, principalmente, a emoção o que amarra a história e prende a atenção do espectador do começo ao fim.

O Filme conta a história da jovem Liesel Meminger, uma garota que vive com os pais adotivos na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Apaixonada por livros, ela acaba desenvolvendo o hábito de “roubar” obras para ler para o amigo Max, um judeu que mora clandestinamente em sua casa. Narrada pela Morte, de forma inconstante, mas curiosa, a trama tem como ponto mais interessante a relação entre Leisel e seu fiel amigo Rudy, os atores estão bem naturais e transmitem bem a inocência e, ao mesmo tempo, a vontade de descobrir o mundo da suas infâncias  Toda a reconstrução da epoca é excelente, nos faz ficar ainda mais conectados.. o figurino, maquiagem . fotografia,trilha sonora. mas o destaque vai mesmo para as atuações de Geofrey Rush e Emily Watson, ambos sempre excelentes.

A Menina que Rouba Livros, é  um filme muito bonito, intenso e triste que vale apena ser visto por varias gerações de leitores e cinéfilos.



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