Sétima Arte em Destaque: Louca Obsessão


cidade verde

Por Gabriel José – Estudante de Cinema da Uesb

misery

Um dos maiores pesadelos dos escritores é o bloqueio criativo , encarar a página em branco e não saber como preenchê-la. Curiosamente, este tema esteve muito presente na obra de um dos mais prolíficos autores de todos os tempos, o norte-americano Stephen King. Mesmo publicando romances todos os anos, King jamais deixou de temer o fantasma do bloqueio criativo, e procurou exorcizar este medo criando personagens, escritores como ele, que se viam às voltam com variações do problema. Foi assim em livros e filmescomo“O Iluminado”, e também naquele que é o romance divisor de águas na obra de King. O livro rendeu um bom thriller, cheio de tensão e boas interpretações: “Louca Obsessão”.

Experiente em transportar enredos de Stephen King para o cinema, o diretor Rob Reiner faz em “Louca Obsessão” um bom trabalho. Ele acerta ao manter o foco bem firme sobre os acontecimentos que ocorrem dentro da casa de uma pequena fazenda no território selvagem e gelado. Annie Wilkes (Kathy Bates) é a enfermeira solitária que salva o escritor Paul Sheldon (James Caan) de um terrível acidente, em meio a uma nevasca. Não demora muito para que Sheldon perceba que a moça gorducha não bate bem da cabeça, tem hábitos violentos e, pior ainda, alimenta uma paixão platônica amalucada tanto por ele quanto pela grande personagem de sua carreira, uma mulher chamada Misery.


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